CORTINA DE ESTACAS HÉLICE SECANTE
Tecnologia ainda recente em nosso país, as paredes de contenção com estacas hélice secantes começam a ganhar espaço no mercado construtivo brasileiro. As primeiras obras começaram a ser desenvolvidas a cerca de quatro anos e a tendência é que esse processo dispute espaço no mercado da construção civil com as paredes diafragma.
Aqui no Espírito Santo, é com grande satisfação que apresentamos os resultados da primeira obra de contenção com estacas hélice secantes, realizada com equipamento desenvolvido pela STAN. Os resultados foram os melhores possíveis: produção altíssima, baixo custo final se comparado à parede diafragma, utilização abaixo do nível de água, com tubo 275mm, ou seja, menor diâmetro se comparado à outros equipamentos (possibilitando melhor aproveitamento do subsolo) e um melhor acabamento.
As estacas hélice secantes são um tipo de contenção indicado principalmente quando se tem solos arenosos na presença de água.
O sistema utiliza um equipamento que é derivado do equipamento convencional para fundações hélice continua acrescida de um acessório na torre de perfuração chamada “cabeça dupla”, que consiste de duas mesas rotativas que são contra-rotantes. Essa peça é acoplada em um tubo de revestimento que gira no sentido anti-horário e a um trado helicoidal que gira no sentido oposto, de tal forma que o tubo de revestimento perfura , e o trado helicoidal limpa a parte interna da perfuração. A ponta do tubo de revestimento é confeccionada em vídea, o que possibilita o recorte de peças de concreto.
Atingida a profundidade necessária, inicia-se a concretagem com pressão, e o espaço vem sendo preenchido com concreto ou argamassa, formando uma estaca de forma circular. A sequência executiva das estacas tem inicio com a concretagem das peças não armadas, espaçadas. Para a execução das estacas armadas com armação gaiola ou perfis metálicos, é necessário o corte lateral das estacas não armadas, com o auxilio do tubo externo do revestimento, garantindo a interação total das peças e a eliminação das falhas. O trabalho é todo monitorado por computador.
Normalmente, para viabilizar esse processo, utiliza-se um concreto bastante fluido, com um slump alto, ou argamassa, e características especiais no que diz respeito a plasticidade e trabalhabilidade.
Entre as principais vantagens desse processo em relação ao sistema convencional de paredes diafragma com lama bentonítica estão: a possibilidade de se fazer escavações menores, de se ter o concreto longe do local das escavações, propiciando uma obra mais limpa, a utilização de equipamentos menores, a ausência de desbarrancamento durante a escavação, ausência da necessidade de desarenador e reservatório, pois não se utiliza fluido estabilizante, e um menor custo final da contenção.
Créditos: Jornal Tecnologia do concreto armado N. 18 (adaptado)
Aqui no Espírito Santo, é com grande satisfação que apresentamos os resultados da primeira obra de contenção com estacas hélice secantes, realizada com equipamento desenvolvido pela STAN. Os resultados foram os melhores possíveis: produção altíssima, baixo custo final se comparado à parede diafragma, utilização abaixo do nível de água, com tubo 275mm, ou seja, menor diâmetro se comparado à outros equipamentos (possibilitando melhor aproveitamento do subsolo) e um melhor acabamento.
As estacas hélice secantes são um tipo de contenção indicado principalmente quando se tem solos arenosos na presença de água.
O sistema utiliza um equipamento que é derivado do equipamento convencional para fundações hélice continua acrescida de um acessório na torre de perfuração chamada “cabeça dupla”, que consiste de duas mesas rotativas que são contra-rotantes. Essa peça é acoplada em um tubo de revestimento que gira no sentido anti-horário e a um trado helicoidal que gira no sentido oposto, de tal forma que o tubo de revestimento perfura , e o trado helicoidal limpa a parte interna da perfuração. A ponta do tubo de revestimento é confeccionada em vídea, o que possibilita o recorte de peças de concreto.
Atingida a profundidade necessária, inicia-se a concretagem com pressão, e o espaço vem sendo preenchido com concreto ou argamassa, formando uma estaca de forma circular. A sequência executiva das estacas tem inicio com a concretagem das peças não armadas, espaçadas. Para a execução das estacas armadas com armação gaiola ou perfis metálicos, é necessário o corte lateral das estacas não armadas, com o auxilio do tubo externo do revestimento, garantindo a interação total das peças e a eliminação das falhas. O trabalho é todo monitorado por computador.
Normalmente, para viabilizar esse processo, utiliza-se um concreto bastante fluido, com um slump alto, ou argamassa, e características especiais no que diz respeito a plasticidade e trabalhabilidade.
Entre as principais vantagens desse processo em relação ao sistema convencional de paredes diafragma com lama bentonítica estão: a possibilidade de se fazer escavações menores, de se ter o concreto longe do local das escavações, propiciando uma obra mais limpa, a utilização de equipamentos menores, a ausência de desbarrancamento durante a escavação, ausência da necessidade de desarenador e reservatório, pois não se utiliza fluido estabilizante, e um menor custo final da contenção.
Créditos: Jornal Tecnologia do concreto armado N. 18 (adaptado)